EUA: Trabalhadores brasileiros processam a Starbucks por suposto trabalho forçado por fornecedor da empresa
Resumo
Data informada: 24 Abr 2025
Localização: Brasil
Empresas
Starbucks - BuyerOutros
Not Reported ( Agricultura e Pecuária ) - EmployerAfetados
Total de pessoas afetadas: 8
Trabalhadores migrantes e imigrantes: ( 1 - Brasil , Agricultura e Pecuária , Men , Documented migrants )Temas
Reasonable Working Hours & Leisure Time , Tráfico de pessoas , Trabalho Forçado e trabalho análogo à escravidão , Trabalho Infantil , Exposição ao calor , Saúde e Segurança OcupacionalResposta
Resposta solicitada: Sim, por Journalist
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Medidas tomadas: A Starbucks spokesperson said: “The cornerstone of our approach to buying coffee is Coffee and Farmer Equity (Cafe) Practices, one of the coffee industry’s first set of ethical sourcing standards when it launched in 2004 and is continuously improved. “Developed in collaboration with Conservation International, Cafe Practices is a verification program that measures farms against economic, social, and environmental criteria, all designed to promote transparent, profitable, and sustainable coffee growing practices while also protecting the well-being of coffee farmers and workers, their families, and their communities.”
Tipo de fonte: News outlet
Maria Kray, Canva Pro
"Ação pede R$ 1 bilhão da Starbucks para indenizar brasileiros escravizados no café", 24 de abril de 2025
Uma ação judicial foi protocolada no Tribunal de Columbia, nos Estados Unidos, exigindo que a Starbucks indenize oito trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão em fazendas de Minas Gerais. A denúncia foi feita pela ONG International Rights Advocates e relaciona as propriedades envolvidas à cadeia de fornecimento da multinacional americana... A ação pede mais de 1,1 bilhão de reais em indenizações.
As fazendas pertencem a cooperados da Cooxupé, apontada como uma das principais fornecedoras da Starbucks. Os trabalhadores teriam sido traficados, ameaçados e submetidos a trabalho forçado, sem equipamentos de proteção nem registro em carteira... Um dos trabalhadores, resgatado aos 16 anos, relatou ameaças de espancamento por parte do intermediador que o contratou.
A denúncia é baseada na TVPRA, lei americana que permite processar empresas por crimes cometidos fora do país. A Starbucks afirmou que as alegações não têm mérito e que só compra café de uma pequena fração das fazendas da Cooxupé, verificadas por seu programa C.A.F.E. Practices... A Cooxupé não respondeu aos questionamentos da reportagem...