abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

O conteúdo também está disponível nos seguintes idiomas: English

Artigo

19 Mar 2024

Author:
Reuters,
Author:
Brasil de Fato

Brasil: Vítimas do rompimento da barragem de Mariana, em 2015, entram com ação na Holanda contra a Vale e Samarco

Combate Racismo Ambiental

“Vale é alvo de ação na Holanda por tragédia de Mariana e subsidiárias da empresa têm ações penhoradas”, 19 de março de 2024

A Vale se tornou nesta semana alvo de mais uma ação judicial no exterior, desta vez na Holanda, que cobra indenização por prejuízos decorrentes do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG), e teve, pela primeira vez, teve seus bens penhorados pela Justiça fora do Brasil. A decisão ocorre oito anos o desastre...

Trata-se de uma ação movida no país europeu por 77 mil pessoas e sete municípios de três estados afetados pela tragédia (Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo), além de mil empresas e associações e 20 instituições religiosas. Os proponentes cobram cerca de R$ 18 bilhões (3 bilhões de euros) em indenizações.

Por conta da ação, a Justiça da Holanda penhorou as ações da subsidiária da Vale naquele país, como forma de garantir que o dinheiro seja utilizado para pagar eventuais indenizações às vítimas ao final do processo. Trata-se da primeira iniciativa do tipo sofrida pela mineradora no exterior em decorrência da tragédia de Mariana.

...Segundo o escritório, nenhuma das pessoas ou municípios afetados receberam qualquer indenização da Fundação Renova até hoje no Brasil e tampouco fazem parte da outra ação movida contra a empresa no exterior, na Justiça da Inglaterra, envolvendo 700 mil vítimas da mineradora e que tem previsão de começar a ser julgada no próximo dia 7 de outubro...